Wednesday, September 25, 2024

Tratamentos médicos convencionais e não convencionais para o autismo

 


 Introdução

O autismo, ou Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), é uma condição neurológica que afeta a comunicação e o comportamento. Os tratamentos convencionais incluem frequentemente terapias comportamentais, terapias educacionais e medicamentos aprovados pela FDA. No entanto, têm surgido abordagens alternativas nos últimos anos, algumas das quais não são aprovadas por autoridades reguladoras como a FDA. Entre os tratamentos não convencionais estão os propostos pelo Dr. Andreas Kalcker, que tem sido uma figura controversa devido aos seus métodos não tradicionais.

foto das partes afetadas pelo autismo no cérebro



Tratamentos Convencionais

  1. Terapias Comportamentais e Educativas

    • Análise Aplicada do Comportamento (ABA) : Um dos métodos mais comuns, baseado em princípios de modificação do comportamento.
    • Terapia Ocupacional e Terapia da Fala : Ajuda a melhorar as competências sociais e de comunicação.
    • Educação Especializada : Programas adaptados para ajudar as crianças com PEA a desenvolverem-se em ambiente educativo.
  2. Tratamento Farmacológico

    • Risperidona e Aripiprazol : Medicamentos aprovados para o tratamento da irritabilidade associada à PEA.
    • Antidepressivos e Estimulantes : Para controlar sintomas como ansiedade, depressão ou problemas de atenção.

Tratamentos Não Convencionais

  1. Dietas Especializadas

    • Dietas sem glúten e sem caseína : Alguns pais optaram por eliminar o glúten e a caseína (proteína do leite) da dieta dos seus filhos, com base na teoria de que estes componentes afetam o comportamento.
  2. Suplementos Nutricionais e Terapias

    • Ácidos gordos ómega-3 : Tem sido sugerido que podem melhorar a função cerebral e o comportamento em crianças com PEA.
    • Vitaminas e Minerais : As vitaminas B6 e B12, bem como o magnésio, são utilizadas por alguns profissionais em práticas não convencionais.
  3. Terapias Biológicas

    • Quelação : Técnica que procura eliminar os metais pesados ​​do organismo, com a ideia de que estes possam estar relacionados com o autismo. Este método não é apoiado pela FDA devido à falta de provas científicas sólidas.

Os tratamentos propostos pelo Dr. Andreas Kalcker

O Dr. Andreas Kalcker é conhecido pelo seu trabalho com o dióxido de cloro (CDS) e pela sua utilização para uma variedade de condições, incluindo o autismo. As suas propostas não foram aprovadas pelos reguladores e causaram muita controvérsia.

  1. dióxido de cloro (CDS)

    • O que é? : O dióxido de cloro é um composto químico utilizado como desinfetante na indústria da água. Kalker promoveu a sua utilização no tratamento de diversas doenças, incluindo o autismo.
    • Referencial Teórico : Kalker afirma que o autismo é causado por infeções e agentes patogénicos que atacam o sistema imunitário. Supõe-se que o dióxido de cloro atua como um “limpador” do corpo, removendo toxinas e melhorando os sintomas da PEA.
    • Protocolo CD : envolve a administração controlada de dióxido de cloro diluído em água durante um período de tempo, com ajustes de dose baseados na resposta do doente.
  2. Resultados esperados

    • Testemunhos : Alguns pais relataram uma melhoria significativa dos sintomas dos seus filhos após seguirem o Protocolo de Kalcker. Estas melhorias incluem a melhoria na fala, interação social e redução do comportamento repetitivo.
    • Controvérsia : As principais organizações médicas e científicas alertam contra o uso de dióxido de cloro devido aos seus potenciais riscos para a saúde, incluindo queimaduras internas e graves problemas gastrointestinais.
  3. Considerações legais

    • Não aprovado pela FDA : A utilização de dióxido de cloro não foi aprovada pela FDA ou por qualquer outra agência internacional de saúde para o tratamento do autismo. Na verdade, a FDA emitiu avisos contra o seu uso devido aos riscos para a saúde.

Conclusão

O autismo continua a ser uma perturbação complexa que requer uma abordagem multidisciplinar de tratamento. Embora os tratamentos tradicionais sejam apoiados por evidências científicas, alguns pais decidiram explorar opções não convencionais, como as propostas pelo Dr. Andreas Kalcker. É imperativo que as famílias realizem pesquisas completas e consultem os profissionais de saúde antes de iniciar qualquer tratamento não aprovado.


Observações finais

Pode complementar este post com citações e links para pesquisas médicas, bem como testemunhos (positivos e negativos) de pessoas que experimentaram estes tratamentos. É importante manter uma abordagem equilibrada e enfatizar a necessidade de cautela ao considerar tratamentos alternativos.

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